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Enem na Mira

Principais Bancas do Enem: Histórico Recente e Atualizações

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou recentemente que o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação, Seleção e Promoção de Eventos (Cebraspe) será o responsável pela aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O exame, que é uma das principais portas de entrada para universidades públicas e privadas em todo o Brasil, exige uma operação logística e técnica massiva a cada edição. O histórico recente das bancas responsáveis pelo Enem revela algumas mudanças relevantes ao longo dos anos.

Breve Histórico do Enem

Criado para democratizar o acesso ao Ensino Superior e servir como avaliação da qualidade da educação básica, o Enem é aplicado anualmente em dois domingos consecutivos, abrangendo 180 questões e uma redação. Desde sua criação, a aplicação do exame passou por diversas bancas, cada uma com características próprias que influenciaram sua execução e logística.

Bancas Responsáveis em Períodos Recentes

2006 a 2016, 2023 e 2024 – Cebraspe

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação, Seleção e Promoção de Eventos (Cebraspe) tem uma longa história na execução do Enem. Conhecida pela tradição em avaliações de alta complexidade, a Cebraspe ficou responsável pelo exame entre 2006 e 2016, período em que implementou metodologias que ajudaram a consolidar a credibilidade do Enem. Após um hiato, em que outras bancas assumiram a responsabilidade pelo exame, a Cebraspe retomou suas funções em 2023 e 2024, trazendo sua experiência acumulada em avaliações complexas.

Com foco em garantir a segurança e a padronização das provas, a banca se destacou pela aplicação em larga escala, como demonstrado em seleções da Universidade de Brasília (UnB). Sua expertise permitiu a execução de processos seletivos com rigor técnico e segurança, fundamentais para a magnitude do Enem.

2017 – Parceria entre Vunesp, Cesgranrio e Fundação Getúlio Vargas (FGV)

No ano de 2017, a aplicação do Enem foi dividida entre diferentes instituições. A Fundação para o Vestibular da Unesp (Vunesp) ficou responsável pela correção das redações, enquanto a Cesgranrio e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) gerenciaram as provas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática. A decisão de dividir as tarefas entre diferentes bancas foi uma estratégia para distribuir a responsabilidade e assegurar maior eficiência na aplicação das provas.

A Vunesp, conhecida pela atuação em vestibulares de grande porte, trouxe experiência na correção de textos, aspecto central para a avaliação da produção textual dos candidatos. Já a Cesgranrio e a FGV agregaram suas competências em exames de múltipla escolha, ampliando a gama de metodologias aplicadas ao Enem.

2018 a 2022 – Inep

Entre 2018 e 2022, o próprio Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) assumiu diretamente a aplicação do Enem. Fundado em 1937, o Inep tem longa tradição em avaliações educacionais, e sua atuação como banca organizadora incluiu todas as etapas do exame, desde a preparação logística até a execução e correção. A decisão de centralizar a gestão no Inep foi motivada pela busca de maior controle sobre o processo, incluindo segurança, distribuição de provas e correção padronizada.

Durante esse período, o Inep organizou capacitações específicas para os profissionais envolvidos na aplicação do exame. Isso incluiu treinamentos para coordenadores, fiscais, corretores, aplicadores, certificadores e profissionais da segurança, com o objetivo de padronizar e otimizar o trabalho em todas as regiões do país.

Retorno da Cebraspe em 2023 e 2024

O retorno da Cebraspe como aplicadora do Enem em 2023 e 2024 trouxe um conjunto de expectativas em relação à segurança, eficiência e execução técnica do exame. Com expertise em provas objetivas e dissertativas, a instituição busca continuar garantindo a credibilidade do Enem, proporcionando condições justas e padronizadas para todos os participantes.

Importância da Gestão das Bancas do Enem

A aplicação do Enem exige logística complexa e o engajamento de diferentes instituições e profissionais. Cada banca que assume a responsabilidade pelo exame traz suas próprias metodologias, experiências e desafios, influenciando a execução de todas as etapas, desde o preparo das provas até a aplicação em escala nacional. O histórico recente demonstra que a alternância entre as bancas visou aprimorar a eficiência e manter a credibilidade do Enem, fundamental para milhões de estudantes que buscam ingressar no Ensino Superior.

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